Olhando o mar, sonho sem ter de quê Olhando o mar, sonho sem ter de quê. Nada no mar, salvo o ser mar, se vê. Mas de se nada ver quanto a alma sonha! De que me servem a verdade e a fé? Ver claro! Quantos, que fatais erramos, Em ruas ou em estradas ou sob ramos, Temos esta certeza e sempre e em tudo Sonhamos e sonhamos e sonhamos. As árvores longínquas da floresta Parecem, por longínquas, 'star em festa. Quanto acontece porque se não vê! Mas do que há pouco ou não há o mesmo resta. Se tive amores? Já não sei se os tive. Quem ontem fui já hoje em mim não vive. Bebe, que tudo é líquido e embriaga, E a vida morre enquanto o ser revive. Colhes rosas? Que colhes, se hão-de ser Motivos coloridos de morrer? Mas colhe rosas. Porque não colhê-las Se te agrada e tudo é deixar de o haver? Fernando Pessoa
Oi Este blogue é para te fazer sentir em casa.... Para te deixar falar livremente os teus pensamentos e ideais... Sente-te livre, vive livre e escreve livre.
Pesquisar neste blogue
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Para pensar...
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
E... *FERNANDO PESSOA*, E' SEMPRE *FERNANDO PESSOA*****, *O MESTRE***************!!!!!!
ResponderEliminarE..."PENSAR", E' "BELISCAR OS DEUSES", NA ANSIA DE CONHECER O DESCONHECIDO!!
BEIJINHOS.